segunda-feira, 27 de julho de 2009



Tic – Tac
Tic – Tac
Tic – Tac
Tic – Tac

Esse é o de dentro.

Tac – Tic – Tac
Tic – Tac – Tic
Tac – Tic – Tac

Esse é o da cama

No vazio do sono
O discurso prolongado
Das horas lentas no relógio.
- os relógios – eu diria.
Se fossem “cucos”
Eu ficaria louca
Na insônia que ronda minhas noites desertas.
É doentio isso.
Com tantos malabares ao fazer no dia seguinte...
E eu?
No Tic – Tac
Tac – Tic
Tac – Tic
Tic – Tac
Dos relógios conversando.
Viva a modernidade!

Necessito comprar digitais.
- São mais silenciosos.
E as horas – neles –
Não marcam o vazio.

Letícia Andreia

2 comentários:

  1. tic-tac
    tic-tac
    tic-tac
    faz o relógio,
    quando estou lendo.
    tic-tac
    tic-tac
    tic-tac
    faz o relógio a bater.....
    amei essa poema.

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  2. Que lindo...
    Obrigada pelo carinho.
    Grande bjo.
    Letícia Andreia

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