
Tic – Tac
Tic – Tac
Tic – Tac
Tic – Tac
Esse é o de dentro.
Tac – Tic – Tac
Tic – Tac – Tic
Tac – Tic – Tac
Esse é o da cama
No vazio do sono
O discurso prolongado
Das horas lentas no relógio.
- os relógios – eu diria.
Se fossem “cucos”
Eu ficaria louca
Na insônia que ronda minhas noites desertas.
É doentio isso.
Com tantos malabares ao fazer no dia seguinte...
E eu?
No Tic – Tac
Tac – Tic
Tac – Tic
Tic – Tac
Dos relógios conversando.
Viva a modernidade!
Necessito comprar digitais.
- São mais silenciosos.
E as horas – neles –
Não marcam o vazio.
Letícia Andreia

tic-tac
ResponderExcluirtic-tac
tic-tac
faz o relógio,
quando estou lendo.
tic-tac
tic-tac
tic-tac
faz o relógio a bater.....
amei essa poema.
Que lindo...
ResponderExcluirObrigada pelo carinho.
Grande bjo.
Letícia Andreia