sábado, 25 de julho de 2009

Agora é tarde
Inês é morta
Esqueço os versos
Componho o silêncio
A caneta não suja...
A tábula rasa.
(que não geme mais ao meu toque sofrido)

Silêncio poético!

O murmúrio da alma adormeceu
Violetas embelezam
a janela do banheiro:
solidão
angústia
ilusão.

Apago a luz
e contemplo o espelho.
Escuro!
Escuridão...
Escurecer...

Amordaçar a noite
da alma refletida no espelho.

Imagem nítida!

Letícia Andreia

Um comentário:

  1. ola letiçia suas poesias estao otimas adorei
    bjos caroline e jaqueline
    da escola do guimaraes

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