segunda-feira, 27 de julho de 2009



Às velas dessa nau errante
O estupor falecimento
A vil memória dilacera o céu
A luz desfaz-se solta – em bruma
Ampla nave Terra
Presença maior de vida não há
Eis que a tenra esfera
És fome
És sede
És luz
Contentamento!
Justo eunuco a deletar intrigas
Rastros malfeitos encerram
Ao zelo
Ao alheio
Transgridem a lei plena
A justiça
O justo – oculto – se entrega
Às penas dores da vida
Inflarei as velas da minha nau
No estupor do meu falecimento
E a vil memória que dilacera o céu
Na augusta luz se desfaz
Solta
E bruma
Na ampla nave Terra
Presença maior não há
Vivendo bem na tenra esfera
És fome
És sede
És luz
E contentamento
Eunuco – vivo -
A deletar intrigas malfeitas
Sob o zelo alheio e oculto
Transgridem a lei plena da justiça.


Letícia Andreia

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