sábado, 25 de julho de 2009


Meu silêncio comoveu-me para cisco.
As palavras faltam-me em hora tão imprópria.
A alma se esforça num lamento inútil:
- a poesia não se faz presente.
O ócio afastou-se dos dias mórbidos.
E tudo ficou tão cheio
Que não há nada a fazer.

Palavras são muitas
Enquanto eu pouca...
Rouca...
Água...
Rouco....
Riso...
Rio...
Rouco...
Rio...
Do que nada fui nem sou.

O silêncio comove-me para o oco.
Para toco...
Para o nada.



Letícia Andreia

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