
Quando nasci
Um psico-anjo
- metido a experto –
Analisou:
_ Mulher,
Vai e toma tua sina
Teu nome será alegria
E de todas as alegrias
Carregará no peito
O fardo de ser gauche
Também.
A vida passa efêmera
E meus olhos vêem
Da janela desse andar tardio
A sombra dos homens fracos.
O dia corre com suas horas
- cheias de pressa.
E no tumulto do faz
- não faz...
A vida ainda fica sem viver.
Não sou tão independente
Que não possa me casar...
Mas a sociedade ainda traz
As nódoas do machismo
- fracassado em sua própria virilidade.
Não aceito todos os subterfúgios
Que me cabem...
E ora sim
Ora não
Revelo-me num poema eterno.
Ainda acho o interior
Um lugar romântico pra se viver.
Contrario minha essência de ser tão prática.
Dor realmente não é amargura
E cada ser decide que não.
Ser errado não é maldição só para racionais.
Os irracionais também erram.
Assim como os tolos
Que não acreditam no perdão.
Letícia Andreia
Um psico-anjo
- metido a experto –
Analisou:
_ Mulher,
Vai e toma tua sina
Teu nome será alegria
E de todas as alegrias
Carregará no peito
O fardo de ser gauche
Também.
A vida passa efêmera
E meus olhos vêem
Da janela desse andar tardio
A sombra dos homens fracos.
O dia corre com suas horas
- cheias de pressa.
E no tumulto do faz
- não faz...
A vida ainda fica sem viver.
Não sou tão independente
Que não possa me casar...
Mas a sociedade ainda traz
As nódoas do machismo
- fracassado em sua própria virilidade.
Não aceito todos os subterfúgios
Que me cabem...
E ora sim
Ora não
Revelo-me num poema eterno.
Ainda acho o interior
Um lugar romântico pra se viver.
Contrario minha essência de ser tão prática.
Dor realmente não é amargura
E cada ser decide que não.
Ser errado não é maldição só para racionais.
Os irracionais também erram.
Assim como os tolos
Que não acreditam no perdão.
Letícia Andreia

Nenhum comentário:
Postar um comentário