O rato de esgoto,
Grande, gordo, dentuço...
Que ronda alegre
Meu triste fim.
No túmulo jaz
Minha história.
E a vida que aqui vivi.
Ficou o exemplo do que não fui.
Sou apenas o espírito que ronda,
Ronda, ronda e rói.
O rato do túmulo...
Sozinho,
Acompanhando os vermes.
Dilacerantes na carne morta.
Mas a alma,
Que jaz alma,
Agora liberta procura a paz.
Espírito.
Letícia Andreia

Nenhum comentário:
Postar um comentário