domingo, 27 de setembro de 2009

Para o amigo poeta,  Gilberto


Muito bem, seu réu poeta,

teu repouso acorda meus versos

tua ilusão é minha doce mentira

teu amor é meu gozo prfundo

teu sussurro, meu grito mudo
teu erro, minha traição poética
teu sonho embala meus pensamentos
teu soluço, meu nó na garganta
tua observação é meu olho esquerdo
teu descuido, meu único pecado
ao declamares, embriago-me em teus versos
teu sofrimento, simplesmente,
réu poeta, é minha paixão.


Letícia Andréia

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