Dizem-me louca
Uma loucura gostosa de ser
Um jeito meio muleca
Meio travesso no meio de tudo
No meio do nada
Um jeito feliz de ser louca
Uma loucura feliz de viver a vida...
Falam-me louca
De não entenderem o porquê
O porquê do meu jeito gostoso de ser...
Pensam-me louca
louca
louca
louca
Mas eu digo que ainda sou pouca
Popucas palavras...
Poucos vinhos...
Poucos rios...
Poucas estradas...
Poucos ninhos...
Acreditam-me louca
(doida varrida?)
Não posso crer!
Quão diferentes formas hei de ser?
Quando uns dizem da minha loucura
Sinto o desprezo que têm por mim.
Quando outros dizem da minha loucura
Lamento a inveja que sentem por mim.
Mas alguns...
bem poucos...
Ah! Alguns bem especiais...
Quando dizem, falam, pensam, acreditam...que sou louca
Fazem um carinho gostoso no ego.
É um jeito irregular
De se dizerem amigos
De sentirem orgulho
De se lembrarem
De valorizarem...
Só não posso permitir
O equívoco da loucura de ser poeta
Pois as palavras são muitas
Ecos profundos...
E eu?
Apenas pouca...
Louca!
Letícia Andreia
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
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Letícia, Letícia...
ResponderExcluirFiquei lisonjeado e quando eu precisaria de pelo menos cem palavras para expressar, fiquei mesmo foi sem palavras... (não sei se isso é plágio, mas é verdade!)
Intertextualidades!
ResponderExcluirUma pequena palavra que significa um universo de diálogos.
abraços.
Intertextualidades!
ResponderExcluirNão copiamos, caro amigo...
Apenas dialogamos com as grandes obras.
Bjo carinhoso.