E era a vida arcada de mimos
E era o estudo com seus compromissos
E era o amor em seu princípio
E era a ilusão montada a cavalo
E era a desilusão a chegar sorrateira
E era o momento o mais importante
E era o ser o ter que ser
E era o amanhã que chegava depressa
E era o silêncio que valia ouro
E era o jogo no fim da vida
E era a vida necessitada
E era a crise já não temida
E era o lar tão improvisado
E era o filho que nunca chegava
E era o blefe nas contas da vida
E era o ano que sempre virava
E era a água que não acabava
E era a casa desarrumada
E era o silêncio tão necessário
E era um a mais já falecido
E era um túmulo a ser visitado
E era a saudade amarrada no peito
E era uma história pra plantar na memória.
Letícia Andreia
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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
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