A solidão me consome aos poucos
Já não tenho assunto para os outros
Estou vazia das mesmices
A poesia dominou-me
E meus lábios não se movem
As palavras estão gastas – desbotadas.
Rasgadas pelo uso incontínuo do lirismo
Tudo isso parece tão igual
Desfaço meus versos para repensá-los
Nada obtenho – escassez do pensamento poético
E a solidão me consome
A cada dia mais só
Mais pó
Mais eu.
Letícia Andreia
domingo, 25 de setembro de 2011
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