Um Brasil brasileiro
Que encanta a todo estrangeiro
Que da terra saboreia tudo o que dá.
Um Brasil bem brasileiro
Com origens mil e povo hospitaleiro.
Um Brasil de aves raras e silvestres.
Exótico é o meu Brasil
Encanto e berço multicor
De regiões fartas de forte cultura
E comidas de muito sabor.
O Brasil que gosto me dá:
Frutas do Norte
Açaí, abricó, araçá,
Bacaba, bacuri, biribá,
Fruta-pão, carambola, cajá,
Graviola e ingá.
Jambo, jenipapo, mangaba,
Pinha, sapoti, pitomba e piquiá.
Tamarindo, tucumã e uxi.
Do Sul o churrasco saboroso
Ganha em todo o Brasil.
Das matas de araucárias
A imbuia, a erva-mate e
O pinheiro-do-paraná.
Alemães, italianos, poloneses e ucranianos
Região mais forte que esta
No Brasil não há.
Região Sudeste:
Orgulho-me de ser de cá.
Pão de queijo – leite – café
Pro lanche das cinco melhor não dá.
No Rio de Janeiro nossas praias e mares
Cartão postal do Brasil.
No interior, os mares de montanhas
Das nossas Minas Gerais –
Terra do ouro e povo desconfiado.
Em Sampa as melhores indústrias
E muito trabalho.
Na Região Centro-Oeste
Mesa farta em pesca.
As cores, a fauna e a flora do Pantanal
Não há nada igual.
Carnes saborosas:
Catítu, cobra e porco do mato,
Capivara, paca e veado.
Terra de danças, violeiros e viola.
Do Nordeste gosto bem
Muito coco, samba de roda, baião,
Forró, xote e chachado.
Literatura de cordel lá é forte
E os artistas de lá
No Brasil têm muita sorte.
Chapada Diamantina e do Araripe
Grande sertão e seca também há lá.
Brasil
Bem Brasil brasileiro
Venha também estrangeiro
Saborear tudo que nossa terra dá.
Letícia Andreia
domingo, 25 de setembro de 2011
Solidão
A solidão me consome aos poucos
Já não tenho assunto para os outros
Estou vazia das mesmices
A poesia dominou-me
E meus lábios não se movem
As palavras estão gastas – desbotadas.
Rasgadas pelo uso incontínuo do lirismo
Tudo isso parece tão igual
Desfaço meus versos para repensá-los
Nada obtenho – escassez do pensamento poético
E a solidão me consome
A cada dia mais só
Mais pó
Mais eu.
Letícia Andreia
Já não tenho assunto para os outros
Estou vazia das mesmices
A poesia dominou-me
E meus lábios não se movem
As palavras estão gastas – desbotadas.
Rasgadas pelo uso incontínuo do lirismo
Tudo isso parece tão igual
Desfaço meus versos para repensá-los
Nada obtenho – escassez do pensamento poético
E a solidão me consome
A cada dia mais só
Mais pó
Mais eu.
Letícia Andreia
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